domingo, 1 de setembro de 2013 - , , 2 comentários

Cineminha: Os Instrumentos Mortais

****** ATENÇÃO!!! ******
O post a seguir contém spoilers.

 Fonte: Google Imagens

Filme: Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos

Elenco: Lily Collins, Kevin Durand, Lena Headey, Jamie Campbell Bower, Jared Harris, Kevin Zegers, Jonathan Rhys-Meyers

Sinopse 1: A história se passa em Nova York. Clary é uma garota que nasceu e viveu toda sua vida no bairo do Brooklyn. Ela descobre que tem o dom da visão e, por isso, consegue enxergar o Mundo de Sombras, que se encontra escondido nas ruas da cidade e de todo o mundo. ( Muito chinfrin essa sinopse! Não explica nada! Aff - Sinopse por Cinemark )

Sinopse 2: Clary Fray (Lilly Collins) presenciou um misterioso assassinato, mas ela não sabe o que fazer porque o corpo da vítima sumiu e parece que ninguém viu os envolvidos no crime. Para piorar a situação, sua mãe desapareceu sem deixar vestígios e agora ela precisa sair em busca dela em uma Nova Iorque diferente, repleta de demônios, magos, fadas, lobisomens, entre outros grupos igualmente fantásticos. Para ajudá-la, Fray conta com os amigos Simon (Robert Sheehan) e o caçador de demônios Jace Wayland (Jamie Campbell Bower), mas acaba se envolvendo também em uma complicada paixão. ( Agora sim, dá pra entender o que vai rolar no filme, né? Sinopse extraída do Adoro Cinema )

Assistido no Cinemark Shopping Iguatemi, Legendado.

Fui pro cinema sem esperar grandes coisas... geralmente, quando o filme é uma adaptação de livro, vou sempre esperando pelo pior... (exceto nos casos das adaptações de Harry Potter, Senhor dos Anéis, e agora, do Hobbit... nestes, eu sou exigente! )

Não que Cidade dos Ossos tenha sido um filme que me surpreendeu enormemente e que tenha me feito sair do cinema tecendo elogios ao diretor, roteirista, estúdio, etc e tal. Mas, na minha opinião, que, vou logo avisando, é de uma mera expectadora, ele é um bom filme e vale uma ida ao cinema.

Fiz questão de ler o livro antes de ir ver o filme ( é, pra poder meter o pau depois, mesmo! rs rs rs ), e reservadas as devidas proporções, o filme ficou legal! Praticamente todos os eventos importantes do livro estavam lá, mesmo que um pouco diferentes do que contados no texto original: o assassinato na boate Pandemonium, o fato de inicialmente só a Clary ver o Jace e os demais Caçadores de Sombras, o Instituto, a ida à Cidade dos Ossos, o apartamento da Dorothea, a festa na casa do Magnus Bane, o Hotel Dumort, a Estufa, o confronto final entre Valentim e os filhos...

Claaaaaaaaaro que eles mudaram um monte de coisas... já esperava por isso... mas acho que não atrapalhou o ritmo do filme, ficou até coerente. Pra quem não leu o livro ( marido, por exemplo ), deu pra entender direito o que tava rolando. ( No caso do marido, até despertou a curiosidade pra ler os livros! Já valeu de alguma coisa, né? )

Algumas cenas poderiam ser mais bem trabalhadas... a luta no covil dos vampiros, por exemplo, deu até soninho... foi muito fraquinha, muito forçada... a traição de Hodge ficou meio mal explicada... a ligação dos irmãos Isabelle / Alec com Jace também deveria ser mais explorada, pois quem leu os livros sabe que eles são como meio-irmãos, e no filme o que passa é que são apenas uma equipe... no máximo, amigos. Ah, e claro... a cena da Cidade dos Ossos também deveria ser muuuuito melhor... tudo bem que mesmo no livro eles dão menos importância do que eu acho que deveria ter ( uma vez que é o título do livro, caramba! ), mas no filme é meio que: Olha, essa aqui é a Cidade dos Ossos! Você viu? Dá um oi pros Irmãos do Silêncio, e diga tchau!

Gostei da cena da invasão do apartamento da Clary, com a mãe dela se defendendo... pra quem não leu o livro, explica como a mãe dela entra no estado de coma ( e pra quem não leu o segundo livro da série também! Como eu ainda não li o terceiro livro, ainda estou no segundo, não sei se é exatamente como mostra no filme, mas pelo menos é uma explicação aceitável! ). Achei o Magnus Bane bem caracterizado, e o figurino da Clary também ficou fiel ao livro, principalmente o que ela usa pra ir na festa do Magnus. Achei os atores bem escolhidos, mas imaginava o Valentim um pouco menos motoqueiro bad-boy, mais pra gênio do mal vitoriano, sabe? Aquelas trancinhas dele meio que foram demais pra mim, rs rs rs. Mas, as locações, a caminhonete do Luke, a transformação dos lobisomens, achei bem legal, não ficou forçado ( dentro da possibilidade de uma transformação de lobisomem não ser forçada, claro... ).

Outra coisa que achei bem legal foi que eles usaram muito as falas do livro, igual como estavam. E quando o Jace fala sobre o Bach ter sido um Caçador de Sombras! O relacionamento da Clary com o Simon também foi bem explorado. Ah, e eles deixaram uns ganchos legais pro próximo filme, também!

Confesso que já estou esperando pelo próximo filme. Torcendo para que esse dê bilheteria suficiente e que eles façam mesmo um próximo. Gostei! Saí do cinema com a sensação que Os Instrumentos Mortais - Cidade dos Ossos cumpriu seu papel: veio, deu seu recado, sem desapontar quem leu o livro. Personagens caracterizados, senão à perfeição, mas bem caracterizados; roteiro amarradinho; com ganchos prum próximo filme; fiel ao livro, dentro da medida do possível, e sem perder o ritmo que um filme deve ter. Valeu o ingresso!

Quem for assistir também, comenta aí, pra gente trocar uma idéia, ok?

( P.S.: Deu vontade de compartilhar aqui no blog o que achei do filme... não sou crítica de cinema, nem jornalista de formação... assisto filmes por diversão, pura e simplesmente. É a primeira vez que escrevo sobre isto, então, críticas e sugestões são bem-vindas!)

Beijinhos,

2 comentários:

  1. Eu não li o livro.Achei o filme bem amarrado e concordo com o fato da cidade dos ossos ter sido tão pouca explorada. Torço pela franquia e vou sim ver o segundo.

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  2. Comecei a ler o livro e larguei, pq achei a prosa da escritora bem ruinzinha. Qto ao filme, se ele eh realmente bom, n sei - mas o trailer eh um dos piores que jah vi, e de eye candy soh tem msm a Lily, q o mocinho parece q morreu e esqueceram de lavar e enterrar. N deu vontade.

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